cabelos mexidos
de moça maluca
que batem na nuca
e voam se venta
os olhos bagunçados
como se sempre à procura
daquela mistura
do heterogêneo amor
no dentro do pescoço
um laço
um nó na garganta
que sempre se arranca quando ela sorri
espichada e plena
miúda e serena
não sei como faz
para ser tudo d’uma vez
deve ser assim
ser por isso então
que o meu coração
a espera aqui
onde há toda correspondência
sins consentimentos anuência
toda aceitação
ao que é e será o amor