há sempre o que temer nos homens, pois em todos há sempre algo a se perder – ainda que este algo uno seja somente a própria vida (pura em si). quando há esse risco iminente, as coragens todas brotam dos homens; até mesmo dos mais covardes. de algum modo, todos os homens são covardes por essência natural. por direito ou por natureza, são e estão assim. por produto, há sempre o que temer nos covardes.